A economia de Santa Catarina registrou um crescimento de 5,6% entre janeiro e novembro de 2024, posicionando o estado como líder em expansão econômica na região Sul e Sudeste do Brasil. O percentual é significativamente superior à média nacional de 3,8%, conforme dados divulgados pelo Banco Central no índice de atividade econômica (IBCR), que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).
Setores impulsionam resultados positivos
O desempenho da economia catarinense foi sustentado principalmente pelo avanço nos setores de indústria, comércio e serviços. A geração de empregos também acompanha o ritmo de crescimento, com o estado atingindo a menor taxa de desocupação em uma década e ampliando as oportunidades em várias regiões.
Comparação com outros estados
Entre os estados do Sul e Sudeste, Santa Catarina teve o maior crescimento no período analisado. No Sul, Rio Grande do Sul e Paraná cresceram 4,3% e 2,7%, respectivamente. No Sudeste, São Paulo liderou com 4%, seguido por Espírito Santo (3,3%), Minas Gerais (3%) e Rio de Janeiro (2,3%).
De acordo com o secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o desempenho é reflexo das políticas estaduais voltadas ao estímulo econômico. “Damos prioridade a programas que gerem emprego e renda. O número recorde de empresas abertas reforça o potencial empreendedor do estado, especialmente nas micro e pequenas empresas. Esse destaque entre os estados do Sul e Sudeste é motivo de orgulho para os catarinenses”, afirmou.
Sul se destaca no cenário regional
Na comparação entre as cinco regiões brasileiras, o Sul ocupa a segunda posição em crescimento, com alta de 4,1%, ficando atrás apenas do Norte, que lidera o ranking com 4,8%. O Centro-Oeste registrou o menor avanço, com 2,6%.
Ranking das regiões brasileiras:
1º Norte: 4,8%
2º Sul: 4,1%
3º Nordeste: 4%
4º Sudeste: 3,4%
5º Centro-Oeste: 2,6%
Média nacional: 3,8%
O Banco Central analisou a atividade econômica de 13 estados com maior relevância para a economia nacional, consolidando os dados como prévia do PIB, que será oficializado nos próximos meses.