Teremos duas superluas. Essas ocorrências acontecem no início e no fim do mês. A primeira superlua, que é quando a Lua cheia ou nova está próxima do ponto mais próximo da Terra (ou a no máximo 90% dessa distância), ocorrerá na noite de terça-feira, 1º de agosto. A segunda superlua, conhecida como “superlua azul”, ocorrerá no dia 30 de agosto, e recebe esse nome por ser a segunda ocorrência do tipo no mesmo mês.
Oportunidade única
Observar esse fenômeno é uma oportunidade única, pois não será necessário nenhum instrumento especial. O momento ideal para apreciar a superlua é na primeira hora após o nascimento da Lua, quando ela parecerá maior e terá uma coloração alaranjada. Quando estiver no ponto mais alto no céu, poderá estar ainda mais brilhante, mas com uma luz branca. Se alguém não conseguir ver a superlua na noite de terça-feira, ainda terá a chance de vê-la com um brilho mais intenso nas noites seguintes.
Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, confirma que o fenômeno será visível em todas as regiões do planeta, desde que as condições climáticas sejam favoráveis.
Fases

É normal que alguma fase da Lua se repita em um mês, uma vez que ela completa uma volta na Terra a cada 27 dias, com quatro fases principais: nova, crescente, cheia e minguante.
A distância entre a Lua e a Terra varia ao longo de sua trajetória elíptica, com o ponto mais próximo chamado de perigeu e o mais distante de apogeu. A diferença de tamanho da Lua vista da Terra não é significativa, variando no máximo 14%, mesmo com uma diferença de distância de 43 mil quilômetros entre o perigeu e o apogeu. Quando a Lua está cheia e no perigeu, ela parece 7% maior e 15% mais brilhante do que em uma Lua cheia normal.